quinta-feira, 3 de maio de 2012


O futuro é agora: como usar as TICs
 As tecnologias podem trazer hoje dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor - o papel principal - é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los. Os educadores são detentores de um conhecimento, no entanto, convivem com crianças egressas de um meio multimídico com o uso frequente de computadores. Não é sem razões que os professores sentem-se cada vez mais inseguros, hesitantes em adotar novos procedimentos. Neste sentido, é fundamental atentar para os novos paradigmas do educador. Mais do que em qualquer outro tempo da história, o professor precisa ser visto como um facilitador do processo ensino-aprendizagem. Para tal deve realizar uma mudança constante na seleção dos conteúdos e metodologias, partindo da realidade vivencial dos seus alunos e integrando as mídias em sala de aula. E o que é indispensável, o professor precisa estar em constante aperfeiçoamento e habilitando-se no uso dos diversos instrumentos modernos. Para Marcuschi e Xavier (2005, p. 14), “o impacto das tecnologias digitais na vida contemporânea está apenas se fazendo sentir, mas já mostrou com força suficiente que tem enorme poder tanto para construir como para devastar”. É preciso compreender que o computador deve ser um instrumento a serviço da educação e não colocá-lo como tropeço. Num primeiro momento, será o caso de perguntar pela importância concreta da educação para o futuro de um país. A educação precisa ser informatizada, interdisciplinar, transdisciplinar e holística, o que significa que, por um lado, precisa priorizar a formação sem esquecer a informação e, por outro, precisa ser conjugada com imagens, gráficos e sons. A educação precisa apresentar um outro tipo de informação: a informação não-linear e não sequencial. O computador em sala de aula constitui hoje o símbolo maior da contemporaneidade. É fato que pode ser simples conservador de uma educação retrógrada, mas a sua dimensão emancipatória parece estar sendo mais bem acertada pelas escolas em diferentes graus e modalidades. Os educadores, aos poucos, vão perdendo seu medo de serem substituídos, uma vez que os computadores, quando usados pertinentemente, auxiliam o professor para estar em maior “status”, o de formador, o de orientador, o de educador. Sobretudo, é importante resgatar o sentido da aprendizagem reconstrutiva como estratégia crucial de edificação da cidadania das pessoas e sociedades. Neste caso, podemos certamente afirmar que a relação entre a educação e informática será tanto menos fantasiosa quanto mais for mediada pela aprendizagem reconstrutiva de tessitura política, ligada à formação de um sujeito capaz de história própria, individual e coletiva, ou seja, emancipatória.

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